terça-feira, 19 de maio de 2009

REGRAS

Para tudo na vida temos regras, as quais são divididas,profissionais,pessoais,sociedade,para podermos viver em comunidade.
Existem regras para o transito,código civil para a lei,e todas as regras devem ser respeitadas.
Existem regras que são iguais para todo o tipo de sociedade(ou deveriam ser):
RESPEITO:
Respeito,(para mim talvez o mais importante),sabermos respeitar,seja a idade,os valores,as crenças,as convicções,até podemos discordar,dar a nossa opinião,mas acima de tudo respeitar.
OUVIR:
Saber ouvir é muito importante,(não do estilo entra de um lado e sai do outro),devemos saber ouvir,o nosso amigo,o vizinho,o chefe,o colega de trabalho,os familiares,o patrão,até ouvirmos-nos,o nosso consciente.
FALAR:
Sabermos falar também é muito importante,pausadamente sem usarmos meias palavras para que nos possam entender,e não sejam tiradas conclusões precipitadas.


Em família existem regras,respeitar hierarquia,mandam os pais nos filhos,existem
regras,para dormir,comer,estudar,tomar banho,brincar,etc.Para os pais as regras são;
trabalhar,ganhar dinheiro,educar os filhos.


No local de trabalho(falo do meu) horas para entrar,bom atendimento ao cliente que consiste;
FAZERMOS UM BOM ATENDIMENTO TELEFÓNICO
sorrir(pois o sorriso ouve-se),ser espontâneo(a hesitação transmite insegurança),devemos sempre dizer o nome do salão e o nosso ex:
"Patrícia cabeleireiros,muito boa tarde fala com a Patrícia em que posso ajudar".
Tentar o mais rápido possível elucidar o cliente e saber o que pretende.
Despedirmos do cliente,confirmando sempre o que pediu,desejando-lhe,um bom fim de tarde,de dia,de fim de semana ou boas férias,depende da situação,agradecendo o contacto e a preferência e esperar que seja ele desligar.
O ATENDIMENTO NO SALÃO DEVE SER:
Rápido, sorridente, decidido, acolhedor, tranquilizador.
Devemos sempre atender o/a cliente á porta, cumprimentar, ajuda-la a tirar o casaco, se estivermos ocupados, indicar o local de espera, oferecer café, chá, leitura, saber o que deseja fazer, caso queira cortar o cabelo, facultar-lhe os books de cortes, e dizer-lhe, qual o tempo de espera aproximadamente.
Se estivermos livres, dirigimos imediatamente a cliente para o local de diagnostico, onde ouvimos o que deseja a cliente, e aconselhar o que achamos melhor para ela ou ele, tendo sempre em conta a moda, estilo de cliente, a forma do rosto, o perfil, e comprimento e textura do cabelo.
Durante todo o tempo que a/o cliente permanecer no salão devemos, sempre dar atenção, fazer com que se sinta bem, confortavél.
Acabando o atendimento devemos vestir o casaco ao cliente, agradecer-lhe a preferência, desejar-lhe boa tarde, bom dia, bom fim de semana, ou boas férias, e fazer o acompanhamento á porta.
HIGIENE E SEGURANÇA NO SALÃO:
Todo o material limpo desde escovas, secadores, penteadores, local de trabalho, e os nossos uniformes.
OUTROS:
Devemos sempre independentemente da cliente ser a primeira vez ou não que faz coloração, fazer o teste de utilização de cores e loções capilares, pois algumas substâncias venenosas podem , nalguns sujeitos, provocar acidentes graves.
A prova toque de experimentação constitui uma medida de precaução permitindo a previsão de tais acidentes.
Esta prova é obrigatória.
Os utensílios são sistematicamente desinfectados frente ao cliente.
Os utensílios utilizados pelo cabeleireiro, manicura e de uma forma geral por todas as pessoas que trabalham na profissão devem estar em bom estado e utilizados de maneira a não serem a causa de transmissão de infecções contagiosas.
Depois da utilização de cada utensílio( navalha, maquina de cortar cabelo, tesouras, pente, pincel, escovas, etc.....), é efectuado a esterilização com um dos procedimentos pelo Conselho Superior de Higiene e Saúde Publica.

terça-feira, 28 de abril de 2009

EVOLUÇÃO

Tudo é evolução, ainda agora para fazer este trabalho para as Novas Oportunidades, fui algumas vezes á Internet pesquisar alguns sites, para aprofundar alguns temas dos quais tinha um vago conhecimento, esclareci algumas duvidas e aprofundei mais alguns temas e fiquei com mais conhecimento de causa.
Tudo muito rápido e eficaz, vai-se ao Google, introduz-se o tema a pesquisar, e depois é só escolher o que se quer ler ou saber.
Quando antigamente, só se podia pesquisar através de longas consultas nos livros, hoje em dia é num estalar de dedos.
Na Internet temos todo o tipo de informação, desde de consultar a bolsa, ler jornais, ver televisão,pagar todas as contas, fazer o i.r.s, comprar e vender diversas coisas, fazer amizades nos chats, jogar com outras pessoas, falar e ver amigos e familiares que estão distantes.
Tudo isto são coisas boas, mas como tudo na evolução também existem coisas más.
As pessoas falam menos pessoalmente, em alguns casos perde-se a expressão do rosto, do corpo, o riso,o choro, o brilho do olhar.
Fala-se com pessoas que não se conhecem de lado nenhum, que não sabemos as suas intenções, e que por vezes traz tragédias, como raptos, violações, entre outras coisas.
Como tudo( ou quase tudo) se pode fazer sem sair de casa, não tarda nada, ficamos isolados, dentro das nossas próprias casas, sem conviver com os outros seres humanos, sem afectos, sem expressões, sem respirar ar livre, sem ver o verde da relva, o azul do céu, o branco das nuvens, o laranja do magnifico pôr-do-sol, e o brilho da lua cheia, o som das ondas do mar,dos pássaros, o som do caminhar, sentir a areia nos pés, o toque da nosso pele noutra, o cheiro, o sabor, a vida é para ser sentida, vista e vivida……..

RECORDAÇÕES DAS FÉRIAS EM FAMÍLIA



As minhas férias da escola(e mesmo hoje em dia), sempre foram marcadas, pelas visitas da família, que vinham de fora, principalmente de França.
A família do meu pai é enorme, ele têm mais 9 irmãos, e quase a maioria deles emigrou para França, todos com o objectivo o de terem um a vida melhor, terem casa própria, carro e darem um futuro melhor aos filhos.
Era super divertido porque eles traziam sempre prendas, brinquedos, roupa e alguns doces que cá não existiam, ou eram muito caros.
Os meus primos sempre falaram português, alguns deles com alguma dificuldade, pois nem todos os meus tios faziam questão, que eles esquecem-se a língua portuguesa, outros porém não facilitavam , e em França, falava-se português em casa e francês na rua.
Eu sempre tentei entender o francês, mas não é a minha língua preferida,(adoro o inglês).
Sempre nos divertimos imenso com o facto do sotaque, tanto brincávamos com a pronuncia das palavras, e podermos gozar com outras pessoas que falavam só francês e não percebiam português, assim como gozavam comigo por não perceber francês.
Agora as visitas são cada vez menores, pois já não se estuda trabalha-se, alguns casaram e têm filhos, outros vieram para Portugal de vez e outros ficaram lá de vez.
Já fui visitar alguns deles, fui a Paris, onde conheci a Torre Effiel,Concorde, os Campos Élisios, Noutre Drame, Louvre, Disney, Moulin Rouge,o palácio de Versalhes e outros sítios turísticos, é uma cidade bonita, mas na minha opinião muito cinzenta, gosto mais de países como o Brasil, onde já tive a oportunidade de estar.
Foi a minha primeira viagem de avião, a nível gastronómico gosto mais da nossa gastronomia.
Passei lá o Natal, meu Deus que saudades de casa tive nesse dia,é tudo tão diferente, e se calhar o facto de não estar com os meus pais e irmãos me tenha custado mais, mas foi uma boa experiência, pois dei mais valor ao que é nosso.
Como costumo dizer quanto mais conheço fora, mais gosto do que tenho cá dentro.....

MEDIA

Desde muito nova sempre gostei de estar a par de tudo o que se passa no nosso país e no mundo, através dos jornais, televisão e outros meios de comunicação.
Absorvia tudo o que eram documentários sobre o corpo humano, natureza, animais, civilizações e seus hábitos, tradições e culturas.
É evidente que tudo isto evolui, antigamente os televisores eram a preto e branco, existia um canal e do estado, hoje em dia são as cores de vários formatos, centenas de canais, por cabo, satélite.
Também a nível de jornais e revistas tudo mudou, antigamente tínhamos alguns jornais e meia dúzia de revistas se tanto, hoje em dia temos milhares. Contando com os jornais locais da cada cidade, jornais de noticias, desporto, crime, revistas que cada vez são mais e abrangem vários temas, como moda, arquitectura, ambiente, desporto, saúde, sexo, turismo, educação, países, automóveis, viagens, hábitos alimentares, revistas cor-de-rosa que falam da vida de quem é dito como famoso.
Claro que tudo isto tem as suas vantagens, mas também desvantagens.
No meu ponto de vista as vantagens são; muita mais informação, podemos conhecer outras culturas, outras línguas, hábitos e tradições, conhecer outros equipamentos, outras infrastruturas, doenças mais ao pormenor, facilidades de viajar dentro e fora do nosso país, saber as necessidades do nosso país e outros.
Com toda esta informação acabamos por ser mais elucidados dos nossos direitos e deveres, temos mais instituições para ajudar o cidadão. Sabemos onde nos dirigir para reclamar os nossos direitos.
Temos mais facilidade de irmos ao teatro, cinema, concertos e vários eventos, pois tudo é publicado.
Agora nos cafés e algumas livrarias já se pode ler gratuitamente, pois criaram espaços para as pessoas poderem ler, sem ter que comprar os mesmos.
Temos muitas desvantagens, mais criminalidade, abuso de poder, informação pouco credivél ou insistente num assunto em particular, como por exemplo, a tão dita crise.
Todos os meios de informação e comunicação, falam e abusam desse tema é de tal modo explorado até á saturação que acaba por implicar, que certas entidades empregadoras, abusem dos funcionários. O cidadão acaba por entrar em “depressão”, aliás o país e o mundo.
Existem também mais raptos, pedofilia, embora eu também ache que já tudo isto havia antigamente, muito mais camuflado.
Tudo era feito de maneira muito discreta as pessoas com mais sabedoria e conhecimento acabavam por abusar daqueles que menos sabiam.
Claro que os meios de comunicação, aproveitavam-se de tudo isto para terem um shering mais elevado assim como as audiências.
O facto de tanto explorarem uma noticia, acaba por cansar o telespectador de tal forma que se vê obrigado a mudar de canal, onde está a dar a mesma noticia, mas com outra intensidade, mais dramática, por isso se duvida muitas vezes da sua credibilidade.
Depois o impacto na nossa sociedade não é o melhor, acabando mesmo por ser muito negativo, pois o cidadão acaba por não achar muito credível tudo aquilo que o rodeia..

INFÂNCIA

Fui criada entre a aldeia e a cidade.
Nasci e vivi em aldeias até aos meus 26 anos com alguns intervalos.
Nasci em Vila do Conde, morei no Corgo até aos 4 anos.
Passávamos muito tempo rua a brincar com os vizinhos, andamos nas bouças, nos campos e rios.
Escondiamo-nos, no meio do milho, apanhávamos fruta, lenha, tudo era motivo para brincadeira.Tudo muito mais saudável que a infância de hoje em dia em que as crianças são criadas, muitas delas isoladas, ou com pessoas desconhecidas aos seus hábitos familiares. São criadas em infantários, alguns sem contacto com a natureza.
Depois mudei para as Fontainhas onde, a minha avó materna trabalhava na agricultura, eu ia ajudar, a apanhar erva, milho, batatas, fazer a vindima, ajudar a minha avó a a cozinhar pão, onde se colocava as fezes da vaca na porta do forno para não sair calor, fazer isolamento.
Adorava andar com a minha avó no campo, andava em cima das vacas, tomava banho no rio, corria atrás das galinhas e perus, ajudava a dar de comer aos porcos e a todos os restantes animais.
Adorava o dia da matança do porco, pois toda a gente ajudava.
Desde matar a queimar os pêlos com pruma, desfazer o porco, lavar as tripas, encher as tripas, guardar o sangue, no fim do dia , fazia-se o lanche, onde desde sarrabulho, a febras e bom vinho.
Hoje em dia quase não se fazem matanças, só em casas privadas, e mesmo assim é coisa rara, em vez de pruma para queimar os pêlos do porco, usa-se um maçarico, já não se junta tanta gente, embora o famoso lanche continue a ser preparado.
Também matávamos galinhas e coelhos, lembro-me de ser pequena e ver o meu pai a matar ao animais que criávamos, e eu só tinha pena dos coelhos, até chegava a chorar.
Hoje em dia á máquinas para tudo, cortar erva, milho, etc.
Aviários para galinhas, tudo é morto em série, criado e reproduzido em série. Antigamente íamos ao galinheiro buscar os ovos, hoje em dia vamos ao supermercado, aliás hoje em dia tudo se vai buscar aos supermercados, galinhas, coelhos, carne de porco e vaca, fruta e legumes, antigamente comprava-se na vizinha, que criava animais em casa, cultivava legumes, fruta, etc.

terça-feira, 21 de abril de 2009

PERCURSO PROFISSIONAL

Tenho um longo percurso de trabalho,estive anos a trabalhar em Barcelos,onde existe uma pronuncia diferente.É uma terra de feirantes,de pessoas com dinheiro,mas muito humildes,mas que gostam de mostrar aquilo que têm.Têm o famoso galo de Barcelos,a igreja Matriz que fica na entrada de Barcelos junto ao rio,com uma vista fantástica.
Têm vários monumentos.
Trabalhei em Vila Nove de Famalicão,onde existe muita cultura literária,terra de Cupertino Miranda e Camilo Castelo Branco.
Temos ainda a Casa das Artes,onde existem vário tipos de eventos,desde de teatro,cinema,espectáculos de música.
Têm uma pronúncia diferente de Barcelos.
Assim como Vila do Conde onde nasci,e voltei lá para trabalhar vários anos depois.
Lá existem os famosos Aquedutos de Agua,o Forte de São Jorge,a Capela da Sra da Guia.
Uma terra de pescadores,que têm uma vida dificultada,pois o mar é traiçoeiro e perigoso,mas é o seu ganha pão.Devido á sua praia imensa e fantástica é uma terra de muito turismo.
Existem pessoas de várias cidades,que lá têm a sua casa de férias,desde Paços de Ferreira,Felgueiras,Guimarães,Famalicão,Arcos de Valvez,Amares,Braga,Porto,etc...
É engraçado e curioso,ouvirmos a sua pronúncia,os seus costumes,hábitos e tradições.
Trofa também é uma das cidades onde já trabalhei,é uma cidade mais de interior,mais pequena.
Neste momento estou a trabalhar em Darque,que pertence á bonita cidade de Viana de Castelo,onde temos o Monte de Santa Luzia que proporciona uma vista magnifica sobre a sua cidade,tem também o Santoinho e a Malafaia que são sítios onde se organizam festas populares.
têm também a praia do Cabedelo,e a Praia Norte,têm também a zona do rio,com bares,restaurantes a Pousada da Juventude,têm uma grande festa,talvez das mais populares na zona norte.

terça-feira, 10 de março de 2009

O MEU PERCURSO NA MINHA AREA PROFISSIONAL

Trabalhei 3 anos em Barcelos mais propriamente numa aldeia com o nome de São Paio de Carvalhal.

Tinha 17 anos,muito menina,mas muito determinada.

Segundo o comentário da minha ex entidade patronal quando questionada pela minha mãe, que queria saber se eu tinha futuro naquela área..."O único problema dela será a altura,pois devido a ser tão baixa poderá ter alguns problemas para fazer certos e determinados trabalhos"...
Escusado será dizer que isso para mim nunca foi problema...

Foram 3 anos onde aprendi,a lidar com o ser humano(mais ou menos,pois ate hoje consigo ser surpreendida constantemente).

Naquela altura grande maioria das cabeleireiras,apreendiam umas com as outras,tipo um legado passado de geração para geração.

A informação e a formação na nossa área era muito pouca,mas eu era incansável e insasiavel queria sempre mais e saber sempre mais.

Apreendi tudo muito rápido..na nossa área geralmente quando alguém entrava para um salão para aprender começava por lavar cabeças,aplicar cores,tirar buço,fazer manicuras,talvez nos primeiros 2,3 anos,depois começa a tentar secar alguns cabelos,fazer uns trabalhos técnicos mais personalizados como madeixas e alisamentos(que naquela altura se chamavam desfrizagens)ondulações,e depois mais tarde os cortes e secagens completas,mas ai já teriam no mínimo uns 5 a 6 anos de profissão, e a entidade profissional sempre a controlar.

Eu ao fim de 1 ano já secava cabelos,aos 2 anos já fazia ondulações e quando sai de lá já com 3 anos de profissão,já cortava.

Em 1996 vim trabalhar para Vila Nova de Famalicão.
Para uma equipa fantástica,eram 2 sócias,muito novas,mas com muita vontade de vingar no mundo dos cabeleireiros.
Tinham 2 salões,davam formação a todos os funcionários,trabalhavam directamente com a L`oreal,que nos dava formação de corte,cor,formas,marketing,
Durante 9 anos trabalhei para esta sociedade...domingos,feriados..

Um bom ambiente de trabalho onde cresci muito tanto a nível profissional como a nível pessoal.
Sempre com uma boa equipa de trabalho,sempre em formações,lançamentos de moda de cabeleireiro,produtos,reciclagens,sempre de encontro com actualidade.
Trabalhei e conheci muitos bons profissionais.

Num local de trabalho tudo se apreende tanto a nível profissional como a nível pessoal...
Apreendemos a respeitar o espaço de cada um,a sermos humanos,ter humildade,e ter muito orgulho naquilo que fazemos.

Aprende se também a fazer-se um bocado de tudo(pelo menos eu),a conserta algo que se avaria,com por exemplo secadores.

Este tipo de aparelhos requer uma manutenção mensal devido a ser muito utilizado,tem que ser desmontado para limpeza que consiste,em eliminar tudo o pó que é acumulado,cabelos,assim como a laca e todos os produtos que andam no ar.

Existe uma grande diferença dos secadores domésticos para os secadores profissionais,desde o formato o peso e a capacidade.

Os profissionais com o passar dos anos foram ficando mais leves,mais pequenos,mais potentes e mais fáceis de desmontar e também com protecções para o ambiente e cabelo.

O mesmo não se passa com os secadores domésticos,que não têm tanta potência,são leves mas não dão para desmontar e não existem com as mesmas protecções para o cabelo e ambiente.

Antigamente os secadores profissionais rebentavam,queimavam e chegavam mesmo a incendiar,agora têm um sistema de protecção em que deixavam de funcionar automaticamente quando têm algum problema

Geralmente sou eu que os desmonto e arranjo. Quando é algum problema além da minha capacidade,chamo um técnico.Em regra geral são consertados pela mesma identidade que os vende.Em caso de defeito de fabrico,o fabricante fica com eles e fornece novos.




sábado, 7 de março de 2009

MUDO DE ÁREA PROFISSIONAL..E VOLTO A ESTUDAR.

Com tudo isto estou com 17 anos,decido ir estudar á noite,e em simultâneo vou trabalhar para Barcelos na área de cabeleireiro...

Fui estudar para a Póvoa de Varzim,para a escola Eça de Queirós,fazer o 7,8 e 9.

Muito cansativo todos os dias acordava as 6.30h da manhã para ir para o autocarro para Barcelos que passava as 7.30h,chegava ao meu local de trabalho por volta das 8.45h e eu ainda tinha que andar 10 minutos a pé e entrava ás 9h...

Saia por volta das17.30h,para chegar as Fontainhas ás 18,45h para apanhar o autocarro das 18.55 para a Póvoa para ir para a escola,as aulas começavam as 19.30h,chegava sempre atrasada,no fim das aulas por volta das 23.30h que acabavam,vinha de boleia com um vizinho.

Escusado será dizer que não aguentei muito tempo,fiz o 7,as minhas notas a matemática eram péssimas,e toda a gente me dizia "medicina nem penses".

Nestas idades não somos nada teimosos,e eu com a personalidade que tenho e naquela idade muito pior.

Decido se não é medicina não é nada.

A meio do 8 ano decido sair,contra a vontade de alguns professores..pois achavam que com as notas que tinha nas outras disciplinas poderia ir para outra área..

A minha teimosia foi enorme e não o fiz,não que esteja totalmente arrependida,mas a minha vida podia ter tido um rumo muito diferente,parar melhor ou pior isso nunca o saberei...

MUDAR DE ÁREA PROFISSIONAL

Deixei a confecção e fui trabalhar para um café.






Apreendi a fazer atendimento ao cliente tanto ao balcão como as mesas,tirar cafés,limpeza e a ter muita paciência..coisa que ainda hoje tenho pouca.






Era uma aldeia de lavradores,com o meu feitio de refilona,não levava recados para casa,respondia sempre á letra e tinha resposta para tudo,principalmente naquela altura em que as mulheres,eram feitas para estar em casa a tomar conta dos filhos,e as raparigas trabalhavam em confecção,nunca num café.Estive lá uns 4 meses,não deu resultado.






Fui então trabalhar para uma loja de pronto a vestir de uma vizinha,que estava á procura de uma pessoa nova,simpática e comunicativa(quem melhor do que eu assentava-me como uma luva este novo emprego).A loja manteve-se uns 5 meses a funcionar,o movimento não era muito teve que se fechar.






Entretanto a loja ao lado vendia máquinas para confecção e respectivos acessórios.






Perguntaram -me se estava interessada em ficar lá,respondi logo que sim,sem duvida.






No meio disto tudo,já a minha mãe me andava a massacrar a cabeça que queria que eu fosse para cabeleireira,pois ela tirou o curso quando eu tinha uns 4 anos, mas não pode ecercer pois como tinha bronquite asmático,tinha dificuldade em respirar por causa dos cheiros dos produtos.






Como eu não sou nada teimosa sempre disse que não eu é que sabia.






O meu objectivo era continuar a estudar e entrar para a universidade tirar medicina.

sexta-feira, 6 de março de 2009

Segundo emprego-Novembro de 1988.

Já com 14 anos feitos sendo a idade legal para trabalhar,entrei para uma confecção que trabalhava única e exclusivamente para o estrangeiro.

Lá tirei um curso de aperfeiçoamento,capacidades,dinamismo,e competências no local de trabalho.Foi muito construtivo para mim,pois lidei com pessoas de várias aldeias e estatutos sociais,lidei com várias pressões,tanto a nível pessoal como profissional.

A nível profissional,tentando sempre dar o meu melhor,e ser melhor que as minhas colegas,ser competitiva sem ser má profissional,sempre com uma personalidade muito própria e muito determinada naquilo que queria.Sempre muito consciente das minhas obrigações,mas também muito convicta dos meus direitos.Aliás a minha alcunha era e é"sindicalista".



Ainda hoje tento me manter informada acerca de todos os direitos e deveres na minha profissão.



Passado 1 ano mudei de local de trabalho,fui para outra confecção,mas não era essa área que me motivava,tentei outra coisa....




quinta-feira, 5 de março de 2009

Primeiro emprego-Setembro de 1987

Fui trabalhar para uma confecção,quase ao lado de casa.



Era a mais nova,lá fazia de tudo,comecei por distribuir trabalho pelas operárias,depois revistar trabalho,que consiste em cortar linhas,ver se existem defeitos,depois apreendi a passar a ferro,a embalar e a trabalhar com as máquinas de pregar botões,casear,ponto corrido,fiz de tudo.



Com o meu primeiro ordenado fui comprar roupa,e logo de seguida aquilo que mais queria....um aparelho de música.



Fiz questão já na altura que tivesse leitor de CDs,fui eu que o montei,e descobri como ele funcionava seguindo as instruções que vêm no folheto.



Além de toda a informação que me é transmitida ouvindo rádio,posso também ouvir música para relaxar,ouvir música em língua estrangeira,e tentar compreender outro vocabulário.



Temos sempre alertas e avisos,actividades culturais,promocionais,publicidade e solariadade.



Actualmente os aparelhos de música,já tem comandos,(já podemos usar pcs para ouvir música e rádio,e também ver dvds),já são mais pequenos de diversas cores formatos e cores.Além das instruções e cuidados na sua utilização,e garantia,sei também os procedimentos a ter em caso de ter necessidade de reclamar.Geralmente no período de 15,após a compra,no local onde foi adquirido o equipamento,dependendo do equipamento que se compra a garantia vai de 6 meses a 3 ou 4 anos.Caso não consiga resolver,tenho sempre o apoio da D.E.C.O.

quarta-feira, 4 de março de 2009

A nova escola.

O MEU CERTIFICADO DE HABILITAÇÕES




Tinha 10 anos quando entrei para o ciclo... foi tudo novidade,muito maior a escola,longe de casa (tinha de ir de autocarro),tinha que almoçar na escola,aulas de desporto,musica,trabalhos manuais,um sem numero de disciplinas novas.

Muitos miúdos,muitos professores. E eu a mais pequenina de todos,mas também a mais refilona,irrequieta,mas também com muita sede de apreender. Eu queria saber tudo,dominar todo o tipo de palestras que eram dadas na escola. Pena ter que sair pois tinha mais 3 irmãos para ajudar a criar. Mas tudo foi bom.os colegas,a escola,e principalmente os professores com os quais apreendi imenso,a ser mais responsável,humilde,e dar valor a certas coisas na vida...

A realidade da vida Acabou a escola,gozei o verão e fui trabalhar,ainda não tinha 13 anos. Como mais velha de 4 filhos por muito k fosse boa aluna e adora-se estudar,a vida dos meus pais não era fácil,por isso não tive opção.....fui trabalhar......

terça-feira, 3 de março de 2009

As doenças da minha familia!

Foi nesta altura que comecei a ter consciência da doença da minha mãe. O meu pai também ficava doente,e no início nós assustava-nos,pois ele tinha paludismo,e dava-lhe febre muito alta,a minha mãe tinha que lhe trocar a roupa interior e lençóis pois ele transpirava muito,tremia e dizia que tinha muito frio apesar de ter muita roupa na cama e aquecedor ligado no quarto.
Nós fomos nos habituando pois só lhe dava de 4 em 4 anos,e com o passar dos anos as crises foram diminuindo e já á alguns anos que não têm tido nenhuns sintomas. A minha mãe têm bronquite asmático,20% são alergias 80% é psicológico. Recordo-me que foi mais ou menos desde que entrei para a escola primária que os ataques começaram a ser mais frequentes e talvez por isso eu me recordo só a partir dessa altura.Devido á sua saúde ser tão frágil,eu aprendi a lidar com vários problemas.
Quando têm graves crises necessita de ir para o hospital receber cuidados médicos. Desde dos 6 anos que vou com ela para o hospital, (o meu pai tem pavor a hospitais), tratando dela e dos seus cuidados básicos,como por exemplo, dar-lhe banho, vesti-la, pois a falta de ar dificulta os seus movimentos..Recordo-me de ser eu a chamar a ambulância, preencher a ficha enquanto ela dava entrada nas urgências,falar com os médicos e ir á farmácia buscar a medicação. Mais tarde,tinha eu 16 anos,quando lhe foi diagonisticado cancro do útero,e desde do primeiro dia que ela entrou no I.P.O,no,Porto,até á sua saída,faz agora em Maio de 2009,três anos que lhe deram alta,que a acompanho em tudo que ela precisa.Desde de não a deixar faltar ás consultas(coisa que ela no início fazia)a usar a cinta do pós-operatório(que ela se recusava a usar,dizendo que não precisava),não carregar com pesos,ir aos tratamentos(ela esteve internada enquanto fez os tratamentos,cubautos e radioterapia,pois psicologicamente não aguentava vir a casa,chegaram mesmo a ser proibidas as visitas),e o mais importante apoiá-la psicologicamente.Ir ás consultas com ela,ouvir o que os médicos tinham para dizer ou aconselhar,pois ela algumas vezes ocultava alguns factos.Tudo aquilo que fiz e continuo a fazer,faço com muito prazer,pois é a minha mãe,o ser mais maravilhoso á face da Terra.
Não tenho qualquer problema de falar acerca deste assunto,alias eu costumo dizer que algumas pessoas precisavam de uma semana de estágio no I.P.O para darem valor aquilo que a vida nos oferece.Gosto de partilhar o pouco conhecimento que adquiri,para as pessoas terem consciência da gravidade destas doenças e as prevenções existem são para serem utilizadas....

A experência da escola primária.


Entrei para a escola primária com 5 anos a fazer 6.Era muito pequenina ,mas já muito refilona.Constava-se na altura que a minha professora primária era muito má,e eu ouvi uma conversa da minha mãe com outras mães,dizendo que se ela me bate-se a minha mãe chamaria o director da escola para fazer queixa dela.Um belo dia sem querer ao apagar um trabalho do caderno rasguei a folha.A professora não admitia erros,nem folhas rasgadas ou sujas,e batia-nos,eu já sabia o que ia acontecer,fecho o caderno e começo a arrumar as minhas coisas para ir embora, a professora pergunta, onde é que eu ia.....Eu refilona respondi logo"rasguei o caderno sem querer,e se a professora me bate a minha mãe,chama o director da escola e a sra vai embora".Escusado será dizer que fiquei de castigo,e não tive direito a ir ao recreio.Mas como já naquela altura eu não gostava de ficar por baixo,nem de perder a jogar aos feijoes.... na hora do recreio,a professora foi tomar café,e eu fuji para casa,que ficava a 5 minutos da escola a pé..
Foi nesta altura que eu começei a dizer que quando fosse grande queria ser médica de fazer nascer meninos.


Eu fiz a primeira classe 2 vezes,e a segunda nas Fontainhas,depois fui viver para a Povoa de Varzim,os meus pais foram trabalhar,para uma casa,onde o dono alugava quartos para os banhistas,a minha mãe tinha que cozinhar,tratar da limpeza e receber os banhistas,a minha vida no verão era ir para a praia,foi o verão mais maravilhoso da minha infâcia,entrei para a escola primária do Sr do Desterro para fazer a terceira classe,era muito bom,no inverno tinhamos uma casa enorme,com muitos quartos,no verão ficavamos num quarto só,eu os meus pais e os meus dois irmãos,passamos assim dois verões e um inverno,entretanto eu fequei muito doente,com anemia em ultimo grau,logo de seguida o meu irmão,que é mais novo do que eu 17 meses,ficou com uma pneumenia,os meus pais decidiram que era melhor voltamos a viver nas Fontainhas,e fomos os 3 irmaõs viver com a minha avó materna,e os meus pais ficaram na Povoa mais um verão,fiz portanto a quarta classe na escola primária das Fontainhas.


Nessa altura o nosso médico de familia achava-me muita piada,era muito faladora,muito activa e já sabia muito bem aquilo que queria ...ser parteira.


Então o meu médico explicou-me que a profissão que eu queria seguir tinha o nome de ginecologista.


Explicou me tudo desde o que eram ovúlos, placenta,periodo fertil,concepeção,gémeos verdadeiros,gémeos falsos,e eu só absorvia,era completamente fascinada por tudo aquilo..


Infelimente,a vida não é aquilo que sonhamos....


Fui para o ciclo com dez anos,e logo de seguida nasce a minha irmã mais nova.


Eu

Chamo-me Elisabete Patricía Oliveira e Silva,mas toda a gente me trata por Patricía,e os amigos por Tita.Tenho 34 anos,neste momento resido em Vila Nova de Famalicão.Nasci em 1974 a 25 de Outubro,no hospital de Vila do Conde, o meu pai é natural de Fajozes,Vila do Conde,a minha mãe é natural das Fontainhas-Balazar-Póvoa de Varzim. Tenho três irmãos 2 rapazes e 1 rapariga....o Lipe tem 32 anos ...o 28 anos e a Cá 23 anos..já só tenho uma avó com 93 anos.Vivi a minha infância entre Vila do Conde e as Fontainhas,e Povoa de Varzim.


Nesta foto tenho 2 anos foi tirado no baptizado do meu irmão Lipe..



Sou do signo Escorpião,sou teimosa,refilona,tenho sempre resposta para tudo,sou super bem disposta ,mas também muito determinada e responsável,muito humana,acho que hás vezes demais,tenho por hábito pensar sempre nos outros e depois em mim.....

Sou completamente apaixonada pela vida e tudo que ela inclui.