terça-feira, 28 de abril de 2009

EVOLUÇÃO

Tudo é evolução, ainda agora para fazer este trabalho para as Novas Oportunidades, fui algumas vezes á Internet pesquisar alguns sites, para aprofundar alguns temas dos quais tinha um vago conhecimento, esclareci algumas duvidas e aprofundei mais alguns temas e fiquei com mais conhecimento de causa.
Tudo muito rápido e eficaz, vai-se ao Google, introduz-se o tema a pesquisar, e depois é só escolher o que se quer ler ou saber.
Quando antigamente, só se podia pesquisar através de longas consultas nos livros, hoje em dia é num estalar de dedos.
Na Internet temos todo o tipo de informação, desde de consultar a bolsa, ler jornais, ver televisão,pagar todas as contas, fazer o i.r.s, comprar e vender diversas coisas, fazer amizades nos chats, jogar com outras pessoas, falar e ver amigos e familiares que estão distantes.
Tudo isto são coisas boas, mas como tudo na evolução também existem coisas más.
As pessoas falam menos pessoalmente, em alguns casos perde-se a expressão do rosto, do corpo, o riso,o choro, o brilho do olhar.
Fala-se com pessoas que não se conhecem de lado nenhum, que não sabemos as suas intenções, e que por vezes traz tragédias, como raptos, violações, entre outras coisas.
Como tudo( ou quase tudo) se pode fazer sem sair de casa, não tarda nada, ficamos isolados, dentro das nossas próprias casas, sem conviver com os outros seres humanos, sem afectos, sem expressões, sem respirar ar livre, sem ver o verde da relva, o azul do céu, o branco das nuvens, o laranja do magnifico pôr-do-sol, e o brilho da lua cheia, o som das ondas do mar,dos pássaros, o som do caminhar, sentir a areia nos pés, o toque da nosso pele noutra, o cheiro, o sabor, a vida é para ser sentida, vista e vivida……..

RECORDAÇÕES DAS FÉRIAS EM FAMÍLIA



As minhas férias da escola(e mesmo hoje em dia), sempre foram marcadas, pelas visitas da família, que vinham de fora, principalmente de França.
A família do meu pai é enorme, ele têm mais 9 irmãos, e quase a maioria deles emigrou para França, todos com o objectivo o de terem um a vida melhor, terem casa própria, carro e darem um futuro melhor aos filhos.
Era super divertido porque eles traziam sempre prendas, brinquedos, roupa e alguns doces que cá não existiam, ou eram muito caros.
Os meus primos sempre falaram português, alguns deles com alguma dificuldade, pois nem todos os meus tios faziam questão, que eles esquecem-se a língua portuguesa, outros porém não facilitavam , e em França, falava-se português em casa e francês na rua.
Eu sempre tentei entender o francês, mas não é a minha língua preferida,(adoro o inglês).
Sempre nos divertimos imenso com o facto do sotaque, tanto brincávamos com a pronuncia das palavras, e podermos gozar com outras pessoas que falavam só francês e não percebiam português, assim como gozavam comigo por não perceber francês.
Agora as visitas são cada vez menores, pois já não se estuda trabalha-se, alguns casaram e têm filhos, outros vieram para Portugal de vez e outros ficaram lá de vez.
Já fui visitar alguns deles, fui a Paris, onde conheci a Torre Effiel,Concorde, os Campos Élisios, Noutre Drame, Louvre, Disney, Moulin Rouge,o palácio de Versalhes e outros sítios turísticos, é uma cidade bonita, mas na minha opinião muito cinzenta, gosto mais de países como o Brasil, onde já tive a oportunidade de estar.
Foi a minha primeira viagem de avião, a nível gastronómico gosto mais da nossa gastronomia.
Passei lá o Natal, meu Deus que saudades de casa tive nesse dia,é tudo tão diferente, e se calhar o facto de não estar com os meus pais e irmãos me tenha custado mais, mas foi uma boa experiência, pois dei mais valor ao que é nosso.
Como costumo dizer quanto mais conheço fora, mais gosto do que tenho cá dentro.....

MEDIA

Desde muito nova sempre gostei de estar a par de tudo o que se passa no nosso país e no mundo, através dos jornais, televisão e outros meios de comunicação.
Absorvia tudo o que eram documentários sobre o corpo humano, natureza, animais, civilizações e seus hábitos, tradições e culturas.
É evidente que tudo isto evolui, antigamente os televisores eram a preto e branco, existia um canal e do estado, hoje em dia são as cores de vários formatos, centenas de canais, por cabo, satélite.
Também a nível de jornais e revistas tudo mudou, antigamente tínhamos alguns jornais e meia dúzia de revistas se tanto, hoje em dia temos milhares. Contando com os jornais locais da cada cidade, jornais de noticias, desporto, crime, revistas que cada vez são mais e abrangem vários temas, como moda, arquitectura, ambiente, desporto, saúde, sexo, turismo, educação, países, automóveis, viagens, hábitos alimentares, revistas cor-de-rosa que falam da vida de quem é dito como famoso.
Claro que tudo isto tem as suas vantagens, mas também desvantagens.
No meu ponto de vista as vantagens são; muita mais informação, podemos conhecer outras culturas, outras línguas, hábitos e tradições, conhecer outros equipamentos, outras infrastruturas, doenças mais ao pormenor, facilidades de viajar dentro e fora do nosso país, saber as necessidades do nosso país e outros.
Com toda esta informação acabamos por ser mais elucidados dos nossos direitos e deveres, temos mais instituições para ajudar o cidadão. Sabemos onde nos dirigir para reclamar os nossos direitos.
Temos mais facilidade de irmos ao teatro, cinema, concertos e vários eventos, pois tudo é publicado.
Agora nos cafés e algumas livrarias já se pode ler gratuitamente, pois criaram espaços para as pessoas poderem ler, sem ter que comprar os mesmos.
Temos muitas desvantagens, mais criminalidade, abuso de poder, informação pouco credivél ou insistente num assunto em particular, como por exemplo, a tão dita crise.
Todos os meios de informação e comunicação, falam e abusam desse tema é de tal modo explorado até á saturação que acaba por implicar, que certas entidades empregadoras, abusem dos funcionários. O cidadão acaba por entrar em “depressão”, aliás o país e o mundo.
Existem também mais raptos, pedofilia, embora eu também ache que já tudo isto havia antigamente, muito mais camuflado.
Tudo era feito de maneira muito discreta as pessoas com mais sabedoria e conhecimento acabavam por abusar daqueles que menos sabiam.
Claro que os meios de comunicação, aproveitavam-se de tudo isto para terem um shering mais elevado assim como as audiências.
O facto de tanto explorarem uma noticia, acaba por cansar o telespectador de tal forma que se vê obrigado a mudar de canal, onde está a dar a mesma noticia, mas com outra intensidade, mais dramática, por isso se duvida muitas vezes da sua credibilidade.
Depois o impacto na nossa sociedade não é o melhor, acabando mesmo por ser muito negativo, pois o cidadão acaba por não achar muito credível tudo aquilo que o rodeia..

INFÂNCIA

Fui criada entre a aldeia e a cidade.
Nasci e vivi em aldeias até aos meus 26 anos com alguns intervalos.
Nasci em Vila do Conde, morei no Corgo até aos 4 anos.
Passávamos muito tempo rua a brincar com os vizinhos, andamos nas bouças, nos campos e rios.
Escondiamo-nos, no meio do milho, apanhávamos fruta, lenha, tudo era motivo para brincadeira.Tudo muito mais saudável que a infância de hoje em dia em que as crianças são criadas, muitas delas isoladas, ou com pessoas desconhecidas aos seus hábitos familiares. São criadas em infantários, alguns sem contacto com a natureza.
Depois mudei para as Fontainhas onde, a minha avó materna trabalhava na agricultura, eu ia ajudar, a apanhar erva, milho, batatas, fazer a vindima, ajudar a minha avó a a cozinhar pão, onde se colocava as fezes da vaca na porta do forno para não sair calor, fazer isolamento.
Adorava andar com a minha avó no campo, andava em cima das vacas, tomava banho no rio, corria atrás das galinhas e perus, ajudava a dar de comer aos porcos e a todos os restantes animais.
Adorava o dia da matança do porco, pois toda a gente ajudava.
Desde matar a queimar os pêlos com pruma, desfazer o porco, lavar as tripas, encher as tripas, guardar o sangue, no fim do dia , fazia-se o lanche, onde desde sarrabulho, a febras e bom vinho.
Hoje em dia quase não se fazem matanças, só em casas privadas, e mesmo assim é coisa rara, em vez de pruma para queimar os pêlos do porco, usa-se um maçarico, já não se junta tanta gente, embora o famoso lanche continue a ser preparado.
Também matávamos galinhas e coelhos, lembro-me de ser pequena e ver o meu pai a matar ao animais que criávamos, e eu só tinha pena dos coelhos, até chegava a chorar.
Hoje em dia á máquinas para tudo, cortar erva, milho, etc.
Aviários para galinhas, tudo é morto em série, criado e reproduzido em série. Antigamente íamos ao galinheiro buscar os ovos, hoje em dia vamos ao supermercado, aliás hoje em dia tudo se vai buscar aos supermercados, galinhas, coelhos, carne de porco e vaca, fruta e legumes, antigamente comprava-se na vizinha, que criava animais em casa, cultivava legumes, fruta, etc.

terça-feira, 21 de abril de 2009

PERCURSO PROFISSIONAL

Tenho um longo percurso de trabalho,estive anos a trabalhar em Barcelos,onde existe uma pronuncia diferente.É uma terra de feirantes,de pessoas com dinheiro,mas muito humildes,mas que gostam de mostrar aquilo que têm.Têm o famoso galo de Barcelos,a igreja Matriz que fica na entrada de Barcelos junto ao rio,com uma vista fantástica.
Têm vários monumentos.
Trabalhei em Vila Nove de Famalicão,onde existe muita cultura literária,terra de Cupertino Miranda e Camilo Castelo Branco.
Temos ainda a Casa das Artes,onde existem vário tipos de eventos,desde de teatro,cinema,espectáculos de música.
Têm uma pronúncia diferente de Barcelos.
Assim como Vila do Conde onde nasci,e voltei lá para trabalhar vários anos depois.
Lá existem os famosos Aquedutos de Agua,o Forte de São Jorge,a Capela da Sra da Guia.
Uma terra de pescadores,que têm uma vida dificultada,pois o mar é traiçoeiro e perigoso,mas é o seu ganha pão.Devido á sua praia imensa e fantástica é uma terra de muito turismo.
Existem pessoas de várias cidades,que lá têm a sua casa de férias,desde Paços de Ferreira,Felgueiras,Guimarães,Famalicão,Arcos de Valvez,Amares,Braga,Porto,etc...
É engraçado e curioso,ouvirmos a sua pronúncia,os seus costumes,hábitos e tradições.
Trofa também é uma das cidades onde já trabalhei,é uma cidade mais de interior,mais pequena.
Neste momento estou a trabalhar em Darque,que pertence á bonita cidade de Viana de Castelo,onde temos o Monte de Santa Luzia que proporciona uma vista magnifica sobre a sua cidade,tem também o Santoinho e a Malafaia que são sítios onde se organizam festas populares.
têm também a praia do Cabedelo,e a Praia Norte,têm também a zona do rio,com bares,restaurantes a Pousada da Juventude,têm uma grande festa,talvez das mais populares na zona norte.